Leia o texto na íntegra ou ouça o episódio do Podcast:
Stephen Karpman afirma que estamos presos a dinâmicas humanas que energizam sempre um de três papeis que forma o triangulo dramático. Perseguidor, Salvador e Vítima. É possível virar o jogo?
Em nossos relacionamentos estamos constantemente presos a um dos três papéis, e o que eles representam? O Salvador se sente superior aos demais e está sempre do papel de quem ajuda, mesmo que o outro não peça. Já o Perseguidor é o crítico, o autoritário, persegue a vítima a ponto de prejudicá-la. A vítima, bem, é aquele que ocupa o papel de quem nunca fez nada para merecer ser perseguido. Não assume sua responsabilidade sobre o que acontece e espera sempre que o Salvador o tire da enrascada. Quando agimos no automático, sem consciencia, estamos presos a um destes papéis, ora somos vítimas, ora somos salvadores ou perseguidores.
Quando energizamos muito um destes papéis em nossas relações, seja no trabalho, ou em relações pessoais, começamos a estabelecer uma relação de co-dependencia. Afinal, só existe salvador, porque existe a vítima. Muitos líderes no ambiente de trabalho, nas relações com seus subordinados, estão no papel do perseguidor ou do salvador.
Os Jogos Psicológicos
Eric Berne, desenvolveu uma abordagem psicológica baseada nestes conceitos, a análise transacional. Esta prática tem como objetivo contribuir com o autodesenvolvimento e o alcance da autonomia, através do controle de nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Se você se sente desmotivado e cansado de energizar um destes papéis, saiba que a mudança depende de você!
Virando o Jogo
Quando começamos a trazer estes papéis para consciência, somos capazes de reestruturar estas dinâmicas. A partir da percepção das situações em que nos colocamos como vítima, Gay e Katie Hendricks, afirmam que podemos nos colocar como criadores e modificar a dinâmica do jogo. A partir da posição de criador, o perseguidor passa a ser quem me desafia a ser melhor. O salvador neste contexto assume a posição de um coach. Neste cenário, a relação de co-dependência dá lugar a interdependência.
Não aceite o inaceitável, assuma a responsabilidade sobre sua experiência na vida.
Quais são as situações em que você se sente vitima hoje e quais são os aprendizados que você pode ter com elas?
Está difícil identificar sozinho? Inicie um processo de coaching!
Leia mais: